Na INTERNET, na TV ou até mesmo numa rodinha de bar, não
há outra assunto em pauta; todos estão falando do vaticínio do final do mundo
conforme uma interpretação do calendário Maia. Segundo tal interpretação do
calendário Maia, o mundo (ou o ciclo histórico humano), chegará ao fim no dia
21 de dezembro de 2013. Desde quando esta notícia começou a circular pela
mídia, muitas reações foram manifestas. A Rede Globo de televisão por exemplo,
embarcou na onda e exibiu em tom satírico a mini-série “Como aproveitar o
fim do mundo”, outros ao contrário, de forma muito séria, venderam suas
propriedades e se afugentaram nas montanhas armazenando comida para
sobreviverem a possível aniquilação. O fato é que esta história toda de fim dos
tempos foi uma grande jogada de marketing da grande mídia para viabilizar a
venda de livros e materiais referentes ao tema e para render pautas em
programas apelativos da TV. Seria uma grande insensatez acreditar na
provável profecia Maia de que o mundo acabará nesta sexta-feira. Dezenas de
previsões como esta já foram feitas no decorre da história humana. No ano de
1999 o mundo todo viveu um frisson com o vaticínio da catástrofe
terráquea pelo alquimista ruim de data, Nostradamus. Nenhuma previsão
humana é capaz de acertar a data do fim do mundo. A Bíblia fala sobre o final
dos tempos, mas não estipula datas. O próprio Jesus disse que ninguém sabe a
hora a não ser o Pai. A única coisa que a Bíblia explicita em relação a este
assunto são os sinais da vinda de Cristo que findará a presente era. Sendo
assim é uma grande besteira levar a sério anúncios catastróficos como o dos
maias. Nessa sexta-feira o que vai terminar para mim é esta palhaçada que
não tem tamanho e a qual eu não aguento mais ouvir por todos os cantos. Aproveite
a sexta-feira, curta um happy hour, pois o mundo não vai acabar! Siga
o Cristo crucificado!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
DEUS ESTÁ NO CONTROLE MESMO?
quinta-feira, 26 de abril de 2012
DEIXE DEUS SER DEUS!
No ano de
1981, Harold Kushner, um jovem rabino norte americano, motivado pela
trágica notícia de que seu filho Aaron de apenas 3 anos de idade, morreria de
uma doença rara, escreveu o polêmico livro "Quando coisas ruins
acontecem a pessoas boas". O livro causou um "frisson" nos
círculos teológicos de todo o mundo, pois sua argumentação principal, é a
figura de um Deus que não tem o controle do futuro e que sofre quando coisas
ruins acontecem a pessoas boas. Li o livro de kushner; me comovi com a sua
argumentação, mas não concordei com a interpretação teológica que ela faz
de Deus em relação ao sofrimento. O Deus de Harold Kushner, é um Deus bom,
gracioso, mas limitado. Ele pode fazer previsões do futuro, mas não pode
controlá-lo. Quando pensamos na figura divina como essa formulada por Harold
Kushner, nos sentimos amados, porém não nos sentimos seguros e protegidos. Um
Deus que não sabe o porquê das coisas, não serve para nada. Deus não é um ser
limitado que não consegue discernir a razão de coisas ruins acontecerem a
pessoas boas. Deus sabe e está no controle de situações trágicas. Ouvir tal
declaração, soa como sadismo quando estamos experimentando sofrimento e dor.
Como dizer isso para uma mãe que recebe a sórdida notícia de que seu marido
estuprara a sua filhinha de apenas um ano de idade? Como pode Deus estar no
controle, quando se descobre que se está com um tumor maligno em estado
avançado? Nessas horas o Deus limitado do rabino Harold Kushner faz sentido. Um
Deus soberano que deixa coisas ruins acontecerem a pessoas boas, é um Deus
sádico e terrorista. Essa é a nossa tendência natural de pensarmos e de nos
posicionarmos diante do sofrimento. Queremos explicar a soberania de Deus. Não
aceitamos um Deus que permite tais coisas acontecerem. Quando nos voltamos para
a Bíblia, encontramos um Deus misericordioso, que chora com os que choram, mas
que está no controle de todas as situações. Um Deus que não dormita, ao qual
nada passa despercebido. Esse Deus está revelado na pessoa de Jesus Cristo.
Quando lemos os evangelhos, podemos sondar o Deus que criou o universo. Jesus,
o Deus-homem, é a face humana de Deus. A Bíblia relata que no tempo em que
Jesus viveu entre nós, coisas ruins aconteceram a pessoas boas. No evangelho de
Lucas, capítulo 13, Jesus menciona uma tragédia que havia acontecido em seus
dias. Uma torre (A torre de Siloé) caíra sobre dezoito pessoas boas e
religiosas, levando-as a morte. Jesus termina o seu discurso dizendo que essas
dezoito pessoas eram inocentes; comunicando assim, que coisas ruins
acontecem a pessoas boas, mesmo Deus estando no controle do universo. A única
solução para todos nós em meio ao sofrimento é abrir o coração e deixar Deus
ser Deus. É tolice e engano, formular um Deus que se adeque as nossas
racionalizações e emoções. Deus está no controle, como um capitão que direciona
um navio sob grande tormenta. Pode parecer que ele está dormindo, não
importando que morramos, quando na verdade ele está ouvindo tudo, no controle
da situação. Deixe Deus ser Deus. Aceite o sofrimento como uma experiência
natural da vida. Siga o Cristo crucificado!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
TROCAMOS O CÉU POR UM "I POD"?
É impossível
falar de verdadeira fé cristã sem se falar na existência do céu. A ênfase das
páginas do Novo Testamento,é a vida eterna; o paraíso; a nova Jerusalém. A
crença na existência do céu é o que tem capacitado milhões e milhões de
cristãos no decorrer da história, a sofrerem em nome de Cristo. Os nossos
antepassados cristãos não só acreditavam no céu como também o aspiravam. Para
se ter uma idéia de como o céu estava presente na liturgia dos antigos
cristãos, folheie os antigos hinários cristãos. Noventa por cento dos hinos de
antigamente, tinham o céu como enredo. Os tempos passaram e as ênfases mudaram
nos círculos cristãos. Hoje valoriza-se muito o domínio terreno. Até os anos de
1990 era comum ver automóveis com adesivos contendo a frase “ Maranata” (Vem, Senhor). Já nos nossos dias a fraseologia é
outra. O que está em pauta é que “O Brasil
pertence ao Senhor Jesus”. Queremos dominar,
imperar, comandar, triunfar... Não queremos mais o céu. Trocamos o céu pelo o
carro do ano, pela TV de plasma, pelo “I Pod” e por tantas outras produções humanas que acalentam transitoriamente
o nosso anseio sobrenatural pela eternidade. Não pensamos mais no céu, mas
inconcientemente o desejamos como nunca antes. Essa é a tampa do quebra-cabeça
das desilusões humanas: a busca desenfreada e inconsciente pelo céu. Nas
madrugadas frias de São Paulo, pode-se encontrar pessoas procurando o céu em
cachimbos de crack e em restaurantes caros. A busca pelo céu está em todos os
lugares. Está nos jovens que vão todos os finais de semana na balada. Está no
religioso que observa critérios legalistas todos os domingos numa igreja
evangélica, no marido que trai a esposa. O anseio pelo céu está nas artes, nos
esportes, no amor e em tudo o que é humanamente belo. Precisamos voltar
as raízes cristãs e desejar o céu conscientemente. Deus colocou o céu em nossos
corações como está escrito em Eclesiastes (3.11). A nossa vivência cotidiana, é
uma vivência a procura do céu. Como disse Leonardo da Vinci: “Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com
seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá você desejará
voltar”. O céu é uma realidade espiritual. Deseje-o com uma consciência sadia. Siga o Cristo crucificado!
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