sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O MUNDO VAI ACABAR?

Na INTERNET, na TV ou até mesmo numa rodinha de bar, não há outra assunto em pauta; todos estão falando do vaticínio do final do mundo conforme uma interpretação do calendário Maia. Segundo tal interpretação do calendário Maia, o mundo (ou o ciclo histórico humano), chegará ao fim no dia 21 de dezembro de 2013. Desde quando esta notícia começou a circular pela mídia, muitas reações foram manifestas. A Rede Globo de televisão por exemplo, embarcou na onda e exibiu em tom satírico a mini-série “Como aproveitar o fim do mundo”, outros ao contrário, de forma muito séria, venderam suas propriedades e se afugentaram nas montanhas armazenando comida  para sobreviverem a possível aniquilação. O fato é que esta história toda de fim dos tempos foi uma grande jogada de marketing da grande mídia para viabilizar a venda de livros e materiais referentes ao tema e para render pautas em programas apelativos da TV. Seria uma grande insensatez acreditar na provável profecia Maia de que o mundo acabará nesta sexta-feira. Dezenas de previsões como esta já foram feitas no decorre da história humana. No ano de 1999 o mundo todo viveu um frisson com o vaticínio da catástrofe terráquea pelo alquimista ruim de data, Nostradamus. Nenhuma previsão humana é capaz de acertar a data do fim do mundo. A Bíblia fala sobre o final dos tempos, mas não estipula datas. O próprio Jesus disse que ninguém sabe a hora a não ser o Pai. A única coisa que a Bíblia explicita em relação a este assunto são os sinais da vinda de Cristo que findará a presente era. Sendo assim é uma grande besteira levar a sério anúncios catastróficos como o dos maias. Nessa sexta-feira o que vai terminar para mim é esta palhaçada que não tem tamanho e a qual eu não aguento mais ouvir por todos os cantos. Aproveite a sexta-feira, curta um happy hour, pois o mundo não vai acabar! Siga o Cristo crucificado!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

DEUS ESTÁ NO CONTROLE MESMO?




Esses dias comecei a ler sobre uma vertente teológica relativamente nova em nosso país, o movimento do “Teísmo Aberto”, também conhecido como "Teologia Relacional" ou Teologia do Processo". Segundo os teólogos do “Teísmo Aberto”, Deus só pode conhecer o que de fato existe, portanto, como o futuro não existe, Deus não pode conhecê-lo. Segundo esses teólogos, o futuro está em aberto, o que impossibilita Deus de ter controle sobre o futuro. Ao ler os argumentos e analisar o ponto de vista dos proponentes de tal movimento, minha mente e o meu coração aceitaram de forma mais apaixonada e convicta a realidade de que Deus, segundo as Escrituras Sagradas, é um Deus Soberano, ou seja, ele cuida de cada detalhe de nossas vidas e contempla o passado, presente e futuro, da perspectiva de alguém que numa arquibancada enxerga o bloco de carnaval passar, tendo acesso a todos os ângulos. Baseado principalmente nas Escrituras e secundariamente em minhas experiências pessoais, sou levado a crer que Deus é Soberano, Onisciente (sabe todas as coisas), Onipresente (está em todos os lugares ao mesmo tempo), Onipotente (tem todo o poder) e Onividente (vê tudo em todo lugar). Este é o Deus que eu sirvo. Um Deus que sempre levanta a plaquinha: “Eu já sabia!”. Viver com um Deus assim, nos tranquiliza e nos acalma, pois ele está no controle mesmo quando não sentimos. Termino com a frase de Agostinho de Hipona, que endossa a Soberania de Deus. Ele disse: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, até mesmo os seus pecados”. Siga o Cristo Crucificado!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DEIXE DEUS SER DEUS!

No ano de 1981,  Harold Kushner, um jovem rabino norte americano, motivado pela trágica notícia de que seu filho Aaron de apenas 3 anos de idade, morreria de uma doença rara, escreveu o polêmico livro "Quando coisas  ruins acontecem a pessoas boas". O livro causou um "frisson" nos círculos teológicos de todo o mundo, pois sua argumentação principal, é a figura de um Deus que não tem o controle do futuro e que sofre quando coisas ruins acontecem a pessoas boas. Li o livro de kushner; me comovi com a sua argumentação, mas não concordei com a interpretação teológica que ela faz  de Deus em relação ao sofrimento. O Deus de Harold Kushner, é um Deus bom, gracioso, mas limitado. Ele pode fazer previsões do futuro, mas não pode controlá-lo. Quando pensamos na figura divina como essa formulada por Harold Kushner, nos sentimos amados, porém não nos sentimos seguros e protegidos. Um Deus que não sabe o porquê das coisas, não serve para nada. Deus não é um ser limitado que não consegue discernir a razão de coisas ruins acontecerem a pessoas boas. Deus sabe e está no controle de situações trágicas. Ouvir tal declaração, soa como sadismo quando estamos experimentando sofrimento e dor. Como dizer isso para uma mãe que recebe a sórdida notícia de que seu marido estuprara a sua filhinha de apenas um ano de idade? Como pode Deus estar no controle, quando se descobre que se está com um tumor maligno em estado avançado? Nessas horas o Deus limitado do rabino Harold Kushner faz sentido. Um Deus soberano que deixa coisas ruins acontecerem a pessoas boas, é um Deus sádico e terrorista. Essa é a nossa tendência natural de pensarmos e de nos posicionarmos diante do sofrimento. Queremos explicar a soberania de Deus. Não aceitamos um Deus que permite tais coisas acontecerem. Quando nos voltamos para a Bíblia, encontramos um Deus misericordioso, que chora com os que choram, mas que está no controle de todas as situações. Um Deus que não dormita, ao qual nada passa despercebido. Esse Deus está revelado na pessoa de Jesus Cristo. Quando lemos os evangelhos, podemos sondar o Deus que criou o universo. Jesus, o Deus-homem, é a face humana de Deus. A Bíblia relata que no tempo em que Jesus viveu entre nós, coisas ruins aconteceram a pessoas boas. No evangelho de Lucas, capítulo 13, Jesus menciona uma tragédia que havia acontecido em seus dias. Uma torre (A torre de Siloé) caíra sobre dezoito pessoas boas e religiosas, levando-as a morte. Jesus termina o seu discurso dizendo que essas dezoito pessoas eram inocentes; comunicando assim,  que coisas ruins acontecem a pessoas boas, mesmo Deus estando no controle do universo. A única solução para todos nós em meio ao sofrimento é abrir o coração e deixar Deus ser Deus. É tolice e engano, formular um Deus que se adeque as nossas racionalizações e emoções. Deus está no controle, como um capitão que direciona um navio sob grande tormenta. Pode parecer que ele está dormindo, não importando que morramos, quando na verdade ele está ouvindo tudo, no controle da situação. Deixe Deus ser Deus. Aceite o sofrimento como uma experiência natural da vida. Siga o Cristo crucificado!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

TROCAMOS O CÉU POR UM "I POD"?

É impossível falar de verdadeira fé cristã sem se falar na existência do céu. A ênfase das páginas do Novo Testamento,é a vida eterna; o paraíso; a nova Jerusalém. A crença na existência do céu é o que tem capacitado milhões e milhões de cristãos no decorrer da história, a sofrerem em nome de Cristo.  Os nossos antepassados cristãos não só acreditavam no céu como também o aspiravam. Para se ter uma idéia de como o céu estava presente na liturgia dos antigos cristãos, folheie os antigos hinários cristãos. Noventa por cento dos hinos de antigamente, tinham o céu como enredo. Os tempos passaram e as ênfases mudaram nos círculos cristãos. Hoje valoriza-se muito o domínio terreno. Até os anos de 1990 era comum ver automóveis com adesivos contendo a frase “ Maranata” (Vem, Senhor). Já nos nossos dias a fraseologia é outra. O que está em pauta é que “O Brasil pertence ao Senhor Jesus”. Queremos dominar, imperar, comandar, triunfar... Não queremos mais o céu. Trocamos o céu pelo o carro do ano, pela TV de plasma, pelo “I Pod” e por tantas outras produções humanas que acalentam transitoriamente o nosso anseio sobrenatural pela eternidade. Não pensamos mais no céu, mas inconcientemente o desejamos como nunca antes. Essa é a tampa do quebra-cabeça das desilusões humanas: a busca desenfreada e inconsciente pelo céu. Nas madrugadas frias de São Paulo, pode-se encontrar pessoas procurando o céu em cachimbos de crack e em restaurantes caros. A busca pelo céu está em todos os lugares. Está nos jovens que vão todos os finais de semana na balada. Está no religioso que observa critérios legalistas todos os domingos numa igreja evangélica, no marido que trai a esposa. O anseio pelo céu está nas artes, nos esportes, no amor e  em tudo o que é humanamente belo. Precisamos voltar as raízes cristãs e desejar o céu conscientemente. Deus colocou o céu em nossos corações como está escrito em Eclesiastes (3.11). A nossa vivência cotidiana, é uma vivência a procura do céu. Como disse Leonardo da Vinci: “Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar”.  O céu é uma realidade espiritual. Deseje-o com uma consciência sadia. Siga o Cristo crucificado!
Seu Blog · Design por Alves Alvin · Todos os direitos reservados - Copyright © 2014 · Tecnologia do Blogger